terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O PAPA QUE DESCE


Nesta manhã nublada de uma Roma enternecida
Por que não ficas conosco, mais um pouco, a nos guiar à Verdade sem ocaso da Fé?

No ano da Fé, deixa-nos, então?
Não celebrarás conosco o amanhecer de uma Igreja restaurada por tua palavra e banhada com o sangue de teu silencioso martírio?

O Trono, a glória, os suíços – todo o teu  temporal não são capazes de te prender por entre os mármores de Pedro?

Sobre ti estão os olhares da humanidade, e tu recusas o poder?

Como novo Celestino entendes a hora de descer e,
Livremente desces.

Como Bento ,no nome e na graça, preferes o recolhimento na oração às glórias deste mundo, até á partida definitiva.

É próprio de quem é Grande, a descida.
Só os Grandes descem.

Com nobreza queres entregar o leme da Igreja a outro.

Reconhecendo tua fraqueza, renuncias.
Reconhecemos tua força e bradamos:
“Viva o Papa”!
O Papa que desce!

Que desce com tanta dignidade que é mais uma subida,
Que descida.
Mais demonstração de Força,
Que fraqueza.

Ó vós que sentis com a Igreja,
Olhai o papa que desce!
Que desce para o Alto!

E hoje mais do que nunca,
Em honra do Grande, do Forte e do Magno
Brademos juntos , 
Mais  uma vez:
Viva o Papa que desce para o Alto!
Viva Bento XVI.

Pe. Marcélo Tenório ('Da Mihi Animas')

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