quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Santa Gianna Beretta Molla - 28 de abril


Quem é: Gianna Beretta Molla, o décimo segundo filho do casal Alberto Beretta e Maria de Micheli, ambos da Ordem Terceira Franciscana, nasceu em Magenta, Itália, no dia 4 de outubro de 1922, dia de São Francisco.
Tornou-se uma médica, mãe de família, mas com uma vida pautada por uma religiosidade onde a Eucaristia era o centro da sua existência, e a Santíssima Virgem o seu modelo de perfeição.
Sobre ela o Cardeal Martini escreveu: “A santidade de Gianna é parecida com a de cada um de nós; ela enfrentou as mesmas dificuldades que enfrentamos do dia-a-dia, da vida profissional, da atenção à família, de acolhimento ás visitas; teve paciência nas vicissitudes de cada dia”.
Exemplo para crianças: No dia 4 de abril de 1928, com cinco anos e meio, fez a Primeira Comunhão. Desde esse dia, mesmo muito pequena, todos os dias acompanhava sua mãe à Santa Missa. Foi Crismada dois anos depois na Catedral de Bérgamo.
Exemplo para os jovens: Datam dos seus quinze anos de idade, após um retiro, esses propósitos espirituais, que lhe acompanharam por toda a vida:
1º Faço o santo propósito de fazer tudo por Jesus. Todas as minhas ações, todos os meus desgostos ofereço-os todos a Jesus.
2º Faço o propósito de, para servir a Deus, não querer ir mais ao cinema, se não souber se ele se pode ver, se é modesto e não escandaloso e imoral.
3º Prefiro morrer a cometer um pecado mortal.
4º Quero temer o pecado mortal como se fosse uma serpente, e repito de novo: antes morrer mil vezes do que ofender o Senhor.
Foi membro atuante da Ação Católica desde a adolescência, nunca tendo se prejudicado nos estudos pelo seu serviço, tanto que, em 30 de novembro de 1949, formou-se com louvor em Medicina.
Especializou-se em Pediatria, mas freqüentou a Clínica Obstétrica Mangiagalli, pois, por seu grande amor às crianças e às mães, pretendia unir-se ao seu irmão, Padre Alberto, médico e missionário no Brasil que, com a ajuda do seu outro irmão engenheiro, Francesco, construíram um hospital na cidade de Grajaú, no Estado do Maranhão. Gianna, por sua saúde frágil, foi desaconselhada pelo Bispo Dom Bernareggi em vir para o Brasil.
Ainda noiva escreveu ao seu noivo: “Quero formar uma família verdadeiramente cristã; um pequeno cenáculo onde o Senhor reine nos nossos corações, ilumine as nossas decisões, guie os nossos programas”.
Dias antes do seu Matrimônio escreveu ao futuro marido: “Você não acha interessante fazermos um tríduo para nos prepararmos espiritualmente antes do casamento? Nos dias 21, 22 e 23, Santa Missa e Comunhão, você em Ponte Nuovo, eu no Santuário de Nossa Senhora da Assunção. A Senhora acolherá as nossas preces e desejos e, porque a união faz a força, Jesus não poderá deixar de escutar-nos e ajudar-nos.”
Exemplo para todos os cristãos:
Das suas anotações pessoais podemos extrair essa verdadeira pérola: “Toda vocação é vocação à maternidade: material, espiritual, moral, porque Deus nos deu o instinto da vida. O sacerdote é pai; as irmãs são mães, mães das almas. Preparar-se para a própria vocação, preparar-se para ser doador da vida… saber o que é o grande sacramento do Matrimônio”.
Teve seis gravidezes, fruto do seu Matrimônio, onde quatro crianças nasceram: Pierluigi, Maria Zita, Laura e Gianna Emanuela.
Na última gestação, aos 39 anos, descobriu que tinha um fibroma no útero. Três opções lhe foram apresentadas naquele momento: retirar o útero doente, o que ocasionaria a morte da criança, abortar o feto, ou, a mais arriscada, submeter-se a uma cirurgia de risco e preservar a gravidez. Não hesitou! Disse: “Salvem a criança, pois tem o direito de viver e ser feliz!” Submeteu-se à cirurgia no dia 6 de setembro de 1961.
Com uma coerência cristã que lhe pautou a vida inteira, ainda em 1946, falando às jovens da Ação Católica dissera: “Se na realização de nossa vocação devêssemos morrer, seria esse o dia mais bonito da nossa vida!”.
Deu entrada, para o parto, no hospital de Monza, na sexta-feira da Semana Santa de 1962. No dia seguinte, 21 de abril de 1962, nasceu Gianna Emanuela, a quem teve por breves instantes em seus braços. Sempre afirmou, a Bem Aventura Gianna: “Entre a minha vida e a do meu filho salvem a criança!”. Entrou para o Céu no dia 28 de abril de 1962, em casa, provavelmente ouvindo as vozes das suas crianças acordando, no quarto ao lado.
Nas palavras de Dom Serafino Spreafico, Bispo Emérito de Grajaú-MA, “Santa Gianna formou-se como missionária e como tal viveu, ligada ao Brasil por vocação específica… ela agradeceu ao Brasil por tal vocação obtendo de Deus os Dois Milagres Oficiais para a Igreja.”
O milagre da Beatificação aconteceu no Brasil, em 1977, na cidade de Grajaú, no Maranhão, naquele mesmo hospital onde queria ser missionária, onde foi beneficiada uma jovem protestante de nome Lúcia Silva Cirilo, que havia dado à luz uma criança morta. Uma fístula reto-vaginal, resultado de uma complicação do parto, ameaçava-lhe a vida, quando irmã Bernardina de Manaus, capuchinha que estava naquele hospital, pediu a intercessão da “irmã do Padre Alberto”. A cicatrização foi imediata e a mãe doente restou curada.
Por conta da prodigiosa cura, Gianna Beretta Molla foi Beatificada pelo Papa João Paulo II, em 24 de abril de 1994, tendo sido considerada esposa amorosa, médica dedicada e mãe heróica, que renunciou à própria vida em favor da vida da filha, na ocasião da gestação e do parto.
“Viveu o matrimônio e a maternidade com alegria, generosidade e absoluta fidelidade à sua missão”, afirmou o cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação Vaticana, na cerimônia de promulgação do decreto.
O milagre atribuído à sua intercessão foi experimentado por Elisabete Arcolino Comparini, casada com Carlos César, ambos da Diocese de Franca-SP, quando, no início do ano 2000, o quarto bebê que havia concebido começou a experimentar sérios problemas.
No terceiro mês, a jovem mãe perdeu totalmente o líquido amniótico. O feto, sem a proteção natural, devia ter perdido a vida. A intercessão da Beata Gianna foi pedida, ainda no hospital, quando, por Providência Divina, o Bispo de Franca, Dom Diógenes, visitou a jovem mãe e seu esposo, que sofriam face ao risco de perder aquela preciosa criança, bem como ao risco pelo qual passava a mãe, já que o casal se negava a retirar o feto, por conta da prescrição dos médicos que acompanhavam o caso.
Face a negativa do aborto e à intercessão da Bem Aventurada Gianna Beretta Molla, após uma gravidez sem presença de líquido amniótico; sem explicação científica, no dia 30 de maio de 2000, nasceu Gianna Maria, nome que foi dado em homenagem àquela médica e mãe heróica que, no seu desejo de Missão, mesmo sem poder ter saído de sua terra natal, realizou seus dois milagres na terra missionária, o Brasil.
Muitas graças têm sido alcançadas, em vários países, pela intercessão da Bem Aventurada Gianna Beretta Molla, especialmente por mulheres que não conseguem engravidar ou têm problemas na gestação e/ou no parto, por isso, várias crianças têm recebido o honroso nome de Gianna em agradecimento por sua intercessão. Sem dúvida sua história é um apelo à vida e contra o aborto, sendo também um testemunho precioso para os jovens que ainda estão discernindo sua vocação e, sobretudo, para as famílias, demonstrando uma santidade acessível e possível a todos.
No dia 16 de maio de 2004, o Papa João Paulo II canonizou, isto é, incluiu no catálogo dos santos, a médica italiana Gianna Beretta Molla (1922-1962), que deu a vida por sua filha, preferindo morrer a praticar um aborto. 
Eis o trecho da homilia do Santo Padre relativo a essa mãe e mártir, que se tornou símbolo da luta pró-vida.

"Do amor divino, Gianna Beretta Molla foi uma mensageira simples, mas mais significativa do que nunca. Poucos dias antes do matrimônio, numa carta enviada ao futuro marido, escreveu: 'O amor é o sentimento mais bonito que o Senhor colocou na alma dos homens'."


Tá na Bíblia


Palavras do Papa

“Obrigado de coração! Estou realmente tocado e vejo a Igreja viva. Penso que devemos agradecer também ao Criador, pelo clima belo que nos dá ainda no inverno. Como o apóstolo Paulo, no texto bíblico escutado, também eu sinto, no meu coração, o dever de agradecer sobretudo a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a Sua Palavra e assim alimenta a fé no Seu povo. Neste momento, a minha alma se expande para abraçar toda a Igreja no mundo”. (Bento XVI, 27/02/2013)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

São Gabriel de N. Srª das Dores



Nascido em 1º de março 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a seu avô e a São Francisco. 

Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia 'um pé lá, outro cá'. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência. 

Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.

Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.

Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.

São Gabriel das Dores, rogai por nós!

Dinâmica - O Hóspede


Objetivo: Refletir sobre percepções e preconceitos.
Material: Texto " O hóspede"

Desenvolvimento:
Distribuir o texto "O Hóspede" (está abaixo) para todos os participantes.
Efetuar a leitura.
Propor questionamentos: "Quem é essa pessoa?", ou "Que tipo de pessoa é essa?"
Ao final, o animador revela (caso ninguém tenha descoberto quem é): é um bebê.
Proporcionar um momento de reflexão sobre a necessidade de compreender as pessoas em todas as suas dimensões.

O Hóspede

       Quem mora em cidades praianas raramente sente falta de visitantes, principalmente durante a temporada de férias. Na maioria das vezes este fato é uma experiência agradável para os donos da casa. Há pouco, porém, recebemos uma visita que foi o fim.
       Ele apareceu com uma comitiva não inferior a três pessoas, cuja missão na vida era atender a todas as suas necessidades. Fomos informados que teríamos que acomodar toda essa gente. Assim o fizemos.
       Ele chegou trazendo (imagina só!) a sua própria coleção de ferramentas e, nos momentos de folga, começava a desmontar quase tudo o que havia na casa.
       Gostamos de levar as pessoas que nos visitam pela primeira vez para almoçar num belo restaurante na parte mais alta da cidade, onde se tem uma vista maravilhosa. A paisagem geralmente deixa as pessoas fascinadas. Pois o cara nem ligou: chegava a bocejar de sono.
       Como se não bastasse,  fez uma cena na hora do almoço, recusando comer o que fora pedido para ele, jogando o prato longe. Além disso, antes de sairmos do local, peguei-o beijando a garçonete.
       Revelou-se  um verdadeiro desmancha prazeres. Enquanto ele dormia, a sua comitiva para que o seu sono não fosse interrompido, obrigando todos a andarem na ponta dos pés e a falar baixinho. Quando acordava, por volta das cinco horas da manhã, era propenso a fazer com que todos acordassem também, monopolizando a conversa em tom de voz bastante elevado.
       Enfim, todos tinham que estar totalmente à sua disposição, atendê-lo em todas as necessidades e do jeito que ele queria.

Fonte:jornalmissaojovem.blogspot.com

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

No porto...


Certa vez, um homem sábio foi ao porto para observar os navios entrarem e saírem do porto. Percebeu que, quando um navio saía para o alto mar, todas as pessoas no cais festejavam e desejavam boa viagem. Enquanto isso, outro navio entrou no porto e atracou. De maneira geral, foi ignorado pela multidão.
O sábio dirigiu-se às pessoas, dizendo: “Vocês estão olhando as coisas ao contrário! Quando um navio parte, não se sabe o que virá pela frente, ou qual será o seu fim. Portanto, na verdade não há motivo para celebrar. Porém quando um navio entra no porto e chega ao lar em segurança, este é um motivo para fazê-los sentir alegria.”
A vida é aquela viagem e nós somos o navio. Quando nasce uma criança, festejamos. Quando uma alma volta para casa, pranteamos. Porém se víssemos a vida na terra da mesma maneira que o sábio via o navio, talvez pudéssemos dizer: “O navio terminou sua jornada, enfrentou as tempestades da vida, e finalmente entrou no porto, e agora está seguro em casa, junto com os seus.”

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A VIDA NOS ENSINA

Um grupo de jovens havia se reunido para escutar os ensinamentos de um grande mestre. Súbito, um esperto velhinho aventurou-se na multidão, empurrando para o lado os mais jovens, sentando-se no banco mais próximo do mestre. Enquanto os outros espantavam-se com sua proeza, axclamou triunfalmente: "Vocês pensam que sou um velho de 96 anos? Bem é aí que se enganam; sou três jovens de 32!"

Aqueles que têm esperança em Deus, renovam suas energias, o seu cansaço é substituído pelo vigor.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Medjugorje

"Queridos filhos, Eu quero que vocês saibam que sua Mãe os ama. Sua Mãe reza com vocês, sua Mãe intercede por vocês. Queridos filhos, sejam meus apóstolos e divulguem minhas Mensagens. A fim de anunciarem minhas Mensagens, vocês precisam primeiro viver minhas Mensagens. Desta forma, vocês serão um exemplo e uma luz para os outros e a sua luz vai brilhar sobre aqueles ao seu redor. Obrigada, meus queridos filhos, por responderem ao meu chamado." ( N. Srª Rainha da Paz em Medjugorje)
fonte: queridosfilhos.org.br

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Campanha da fraternidade 2013


MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
POR OCASIÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2013

 Queridos irmãos e irmãs,

Diante de nós se abre o caminho da Quaresma, permeado de oração, penitência e caridade, que nos prepara para vivenciar e participar mais profundamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Brasil, esta preparação tem encontrado um válido apoio e estímulo na Campanha da Fraternidade, que este ano chega à sua quinquagésima realização e se reveste já das tonalidades espirituais da XXVII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho próximo: daí o seu tema “Fraternidade e Juventude”, proposto pela Conferência Episcopal Nacional com a esperança de ver multiplicada nos jovens de hoje a mesma resposta que dera a Deus o profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”(6,8).

De bom grado associo-me a esta iniciativa quaresmal da Igreja no Brasil, enviando a todos e cada um a minha cordial saudação no Senhor, a quem confio os esforços de quantos se empenham por ajudar os jovens a tornar-se – como lhes pedi em São Paulo – “protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho” (Discurso aos jovens brasileiros, 10/05/2007). É que os “sinais dos tempos”, na sociedade e na Igreja, surgem também através dos jovens; menosprezar estes sinais ou não os saber discernir é perder ocasiões de renovação. Se eles forem o presente, serão também o futuro. Queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles. Isto requer guias – padres, consagrados ou leigos – que permaneçam novos por dentro, mesmo que o não sejam de idade, mas capazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada dia alimentam.

Por isso, convido os jovens brasileiros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo e nos redime: “Agora que isto tocou os teus lábios, tua culpa está sendo tirada, teu pecado, perdoado” (Is 6,7). Desse encontro transformador, que desejo a cada jovem brasileiro, surge a plena disponibilidade de quem se deixa invadir por um Deus que salva: “Eis-me aqui, envia-me!’ aos meus coetâneos” - ajudando-lhes a descobrir a força e a beleza da fé no meio dos “desertos (espirituais) do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: (…) o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o é o Catecismo da Igreja Católica” (Homilia na abertura do Ano da Fé, 11/10/2012).

Que o Senhor conceda a todos a alegria de crer n’Ele, de crescer na sua amizade, de segui-Lo no caminho da vida e testemunhá-Lo em todas situações, para transmitir à geração seguinte a imensa riqueza e beleza da fé em Jesus Cristo. Com votos de uma Quaresma frutuosa na vida de cada brasileiro, especialmente das novas gerações, sob a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecia, a todos concedo uma especial Bênção Apostólica

Vaticano, 8 de fevereiro de 2013

 Fonte: (Aqui )

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O PAPA QUE DESCE


Nesta manhã nublada de uma Roma enternecida
Por que não ficas conosco, mais um pouco, a nos guiar à Verdade sem ocaso da Fé?

No ano da Fé, deixa-nos, então?
Não celebrarás conosco o amanhecer de uma Igreja restaurada por tua palavra e banhada com o sangue de teu silencioso martírio?

O Trono, a glória, os suíços – todo o teu  temporal não são capazes de te prender por entre os mármores de Pedro?

Sobre ti estão os olhares da humanidade, e tu recusas o poder?

Como novo Celestino entendes a hora de descer e,
Livremente desces.

Como Bento ,no nome e na graça, preferes o recolhimento na oração às glórias deste mundo, até á partida definitiva.

É próprio de quem é Grande, a descida.
Só os Grandes descem.

Com nobreza queres entregar o leme da Igreja a outro.

Reconhecendo tua fraqueza, renuncias.
Reconhecemos tua força e bradamos:
“Viva o Papa”!
O Papa que desce!

Que desce com tanta dignidade que é mais uma subida,
Que descida.
Mais demonstração de Força,
Que fraqueza.

Ó vós que sentis com a Igreja,
Olhai o papa que desce!
Que desce para o Alto!

E hoje mais do que nunca,
Em honra do Grande, do Forte e do Magno
Brademos juntos , 
Mais  uma vez:
Viva o Papa que desce para o Alto!
Viva Bento XVI.

Pe. Marcélo Tenório ('Da Mihi Animas')

Quarta - feira das Cinzas - Quaresma

Quaresma outra vez!
 Quaresma .. . Tempo de preparação para a celebração da Páscoa, momento alegre de transformação, conversão e entrega de Deus...

 E a palavra Quaresma significa o quê?
A Quaresma é um tempo do ano litúrgico composto por quarenta dias, dia em que os católicos se lembram dos últimos dias de Jesus antes d'Ele morrer na cruz.

Quando começa a Quaresma?
A Quaresma começa na Quarta Feira de Cinzas.

Por que começar na quarta-feira?
Por volta do século VII, decidiu-se iniciar na quarta-feira por não jejuarmos no domingo (dia do Senhor). Portanto, se contarmos os dias entre a quarta-feira para Sábado Santo, (excluindo o domingo) tem exatamente 40 dias.

E ... o que é quarta feira de cinzas?
Bem, Nesse dia a Quaresma começa e é um dia em que mostramos o nosso desejo especial de conversão a Deus. Quando o Padre nos  impoe a cinza, é realmente um sinal de que o coração quer mudar e acreditar no Evangelho.

O que é conversão?
"Conversão" é restaurar nossa amizade com Deus, transformando o que está errado em coisas boas. Se você já fez a sua primeira comunhão, isso inclui confissão e uma vez na graça, propor mudança em tudo o que não agrada a Deus.

De onde é que vem as cinzas?
A cinza vem dos ramos que foram abençoados no Domingo de
Ramos do ano passado.

Semana Santa 
É o momento mais importante do ano litúrgico, mas para muitos, tornou-se uma ocasião apenas para descanso e diversão e esqueceu-se o essencial: estas 4 semanas devem ser gastas em oração e reflexão sobre os mistérios da paixão e a morte de Jesus para obter todas as graças que isto traz. Para viver a Semana Santa, damos a Deus o primeiro lugar, participando de toda a riqueza das celebrações em nossa paróquia. A Semana Santa é também chamada de "A grande Semana ". Esta semana começa com o Domingo de Ramos e termina com o Domingo de Páscoa. coisa importante neste momento, não é lembrar o que Cristo foi mas celebrar e entender por que Cristo morreu e ressuscitou. Vamos acompanhar Jesus nestes dias com as nossas orações, sacrifícios e arrependimento dos nossos pecados, testemunhando o Sacramento da Reconciliação. Nestes dias devemos procurar livrar nosso coração do pecado para ressuscitar com Cristo na Páscoa. Relembre os últimos dias de Jesus, a Semana Santa é a última semana de Cristo na terra. Sua Ressurreição nos lembra que os homens foram criados para viver eternamente com Deus.

Atividades para catequizandos aqui

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Papa Bento XVI vai renunciar

Hoje o mundo acordou atordoado com a notícia de que o papa Bento XVI vai renunciar no fim do mês, no próximo dia 28 de fevereiro.
Eis as palavras com que Bento XVI anunciou a sua decisão:


Caríssimos Irmãos,
convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.
Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.