domingo, 31 de março de 2013

Páscoa - Ressurreição

Jesus Ressuscitou!
A vida venceu a morte! 
Ele vive e reina para sempre!

Coroa Franciscana


A Coroa das Sete Alegrias de Nossa Senhora é uma antiga devoção franciscana. Por isso também é chamado de Rosário Franciscano.
Frei Lucas Wadding (1588-1637), cronista da Ordem dos Frades Menores, descreve a origem desta desta devoção da seguinte forma:
«Naquele tempo (1422), foi admitido na Ordem dos Frades Menores um certo jovem, que tinha uma devoção à Santíssima Virgem Maria. Ele tivera o costume de enfeitar a estátua da Virgem com uma coroa de flores. No noviciado, não podendo juntar as flores, resolveu voltar ao mundo; mas antes de sair foi ao altar da Virgem para despedir-se dela e pedir-lhe proteção, quando a Virgem lhe apareceu e lhe disse: «Não fiques triste e não desanimes por não poderes colocar mais a coroa de flores na minha estátua. Vou ensinar-te uma maneira de trocar este piedoso costume por outro que me agradará mais e terá mais mérito para a tua alma. Em lugar das flores que logo murcham poderás tecer para mim uma coroa com as flores das tuas orações, que ficarão sempre frescas e poderás encontrá-las facilmente...

O noviço imediatamente começou a rezar aquele Rosário com muita devoção, tal como Nossa Senhora lhe tinha ensinado. Enquanto estava absorvido nesta devoção, o Mestre de noviços entrou silenciosamente e viu o que estava acontecendo: o anjo tecia uma grinalda de rosas e, depois de cada dez rosas, enfiava um lírio dourado. Quando a grinalda estava pronta, colocou-a na cabeça do noviço. Aí, o mestre pediu ao jovem que lhe contasse o que estava fazendo. O noviço lhe disse que estava rezando o Rosário como a Santíssima Virgem lhe havia ensinado a fazê-lo. Então, o mestre compreendeu o significado da visão que acabara de presenciar. Como resultado, o costume de rezar esta Coroa da Virgem Santíssima espalhou-se por toda a Ordem Franciscana. Os frades logo a propagaram por toda a parte.»A espiritualidade de São Francisco canta os louvores a Deus por tudo de bom que o Senhor nos faz. Na Coroa Franciscana, celebramos as grandes alegrias da virgem Maria. São Sete alegrias e rezamos um Pai Nosso, dez Ave -Marias e um Glória ao Pai para cada alegria de Nossa Senhora.

Medite as sete alegrias de Nossa Senhora, rezando a Coroa Franciscana.

Oferecimento:
Ó piedosíssima Virgem Maria, purificai nossos lábios e nossos corações, para que possamos, dignamente, recitar a coroa de vossas alegrias. Nós vo-la oferecemos, para gloriar-vos, para implorar vosso auxílio, em favor das almas do purgatório, pelas necessidades da Igreja e de nosso País para satisfazer em tudo, a justiça divina. Nós nos unimos a todas as intenções do Sagrado Coração de Jesus e do vosso Coração Imaculado.

- Creio
- Pai-Nosso
- Duas Ave-Marias

PRIMEIRA ALEGRIA: Consideramos a alegria de Nossa Senhora ao ouvir do Arcanjo São Gabriel que fora escolhida por Deus para ser a Mãe do Salvador

- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

SEGUNDA ALEGRIA: 
Consideramos a alegria da Santíssima Virgem em casa de sua prima Isabel, quando foi pela primeira vez saudada como Mãe de Deus

- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")


TERCEIRA ALEGRIA:
Consideramos o inefável gozo de Nossa Senhora no estábulo de Belém, quando seu Filho Divino nasceu

- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

QUARTA ALEGRIA:
Consideramos o inefável gozo de Nossa Senhora ao ver a Adoração dos Reis Magos ao Menino Deus

- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

QUINTA ALEGRIA:
Consideramos o inefável gozo de Nossa Senhora ao encontrar Jesus no templo

- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

SEXTA ALEGRIA: 
Consideramos o inefável gozo de Nossa Senhora ao ver Jesus Ressuscitado

- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

SÉTIMA ALEGRIA: 
Consideramos o inefável gozo de Nossa Senhora ao ser assunta e coroada no céu.

- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

- SALVE RAINHA

Oração Final:
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que nenhum daqueles que tem recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência e reclamado a vosso socorro, fosse por vós desamparado. Animados nós, de igual confiança, a vós, Virgem dentre todas singular, como a uma Mãe recorremos e de vós nos valemos, e, gemendo com o peso de nossos pecados nos prostramos a vossos pés. Não desprezeis nossas súplicas. Ó Mãe do Divino Verbo Humanado, mas dignai-vos de as ouvir, propícia, e de nos alcançar o que vos rogamos. Amém!

sexta-feira, 29 de março de 2013

Sexta - feira Santa

Fonte: www.facebook.com/ feemuitoamor

HOMILIA DO SANTO PAPA FRANCISCO


 Santa Missa Crismal - Basílica Vaticana, Quinta - feira Santa

Amados irmãos e irmãs,

Com alegria, celebro pela primeira vez a Missa Crismal como Bispo de Roma. Saúdo com afeto a todos vós, especialmente aos amados sacerdotes que hoje recordam, como eu, o dia da Ordenação.

As Leituras e o Salmo falam-nos dos «Ungidos»: o Servo de Javé referido por Isaías, o rei David e Jesus nosso Senhor. Nos três, aparece um dado comum: a unção recebida destina-se ao povo fiel de Deus, de quem são servidores; a sua unção «é para» os pobres, os presos, os oprimidos… Encontramos uma imagem muito bela de que o santo crisma «é para» no Salmo 133: «É como óleo perfumado derramado sobre a cabeça, a escorrer pela barba, a barba de Aarão, a escorrer até à orla das suas vestes» (v. 2). Este óleo derramado, que escorre pela barba de Aarão até à orla das suas vestes, é imagem da unção sacerdotal, que, por intermédio do Ungido, chega até aos confins do universo representado nas vestes.

As vestes sagradas do Sumo Sacerdote são ricas de simbolismos; um deles é o dos nomes dos filhos de Israel gravados nas pedras de ónix que adornavam as ombreiras do efod, do qual provém a nossa casula actual: seis sobre a pedra do ombro direito e seis na do ombro esquerdo (cf. Ex 28, 6-14). Também no peitoral estavam gravados os nomes das doze tribos de Israel (cf. Ex 28, 21). Isto significa que o sacerdote celebra levando sobre os ombros o povo que lhe está confiado e tendo os seus nomes gravados no coração. Quando envergamos a nossa casula humilde pode fazer-nos bem sentir sobre os ombros e no coração o peso e o rosto do nosso povo fiel, dos nossos santos e dos nossos mártires, que são tantos neste tempo.

Depois da beleza de tudo o que é litúrgico – que não se reduz ao adorno e bom gosto dos paramentos, mas é presença da glória do nosso Deus que resplandece no seu povo vivo e consolado –, fixemos agora o olhar na acção. O óleo precioso, que unge a cabeça de Aarão, não se limita a perfumá-lo a ele, mas espalha-se e atinge «as periferias». O Senhor dirá claramente que a sua unção é para os pobres, os presos, os doentes e quantos estão tristes e abandonados. A unção, amados irmãos, não é para nos perfumar a nós mesmos, e menos ainda para que a conservemos num frasco, pois o óleo tornar-se-ia rançoso... e o coração amargo.

O bom sacerdote reconhece-se pelo modo como é ungido o seu povo; temos aqui uma prova clara. Nota-se quando o nosso povo é ungido com óleo da alegria; por exemplo, quando sai da Missa com o rosto de quem recebeu uma boa notícia. O nosso povo gosta do Evangelho quando é pregado com unção, quando o Evangelho que pregamos chega ao seu dia a dia, quando escorre como o óleo de Aarão até às bordas da realidade, quando ilumina as situações extremas, «as periferias» onde o povo fiel está mais exposto à invasão daqueles que querem saquear a sua fé. As pessoas agradecem-nos porque sentem que rezámos a partir das realidades da sua vida de todos os dias, as suas penas e alegrias, as suas angústias e esperanças. E, quando sentem que, através de nós, lhes chega o perfume do Ungido, de Cristo, animam-se a confiar-nos tudo o que elas querem que chegue ao Senhor: «Reze por mim, padre, porque tenho este problema», «abençoe-me, padre», «reze para mim»… Estas confidências são o sinal de que a unção chegou à orla do manto, porque é transformada em súplica – súplica do Povo de Deus. Quando estamos nesta relação com Deus e com o seu Povo e a graça passa através de nós, então somos sacerdotes, mediadores entre Deus e os homens. O que pretendo sublinhar é que devemos reavivar sempre a graça, para intuirmos, em cada pedido – por vezes inoportuno, puramente material ou mesmo banal (mas só aparentemente!) –, o desejo que tem o nosso povo de ser ungido com o óleo perfumado, porque sabe que nós o possuímos. Intuir e sentir, como o Senhor sentiu a angústia permeada de esperança da hemorroíssa quando ela Lhe tocou a fímbria do manto. Este instante de Jesus, no meio das pessoas que O rodeavam por todos os lados, encarna toda a beleza de Aarão revestido sacerdotalmente e com o óleo que escorre pelas suas vestes. É uma beleza escondida, que brilha apenas para aqueles olhos cheios de fé da mulher atormentada com as perdas de sangue. Os próprios discípulos – futuros sacerdotes – não conseguem ver, não compreendem: na «periferia existencial», vêem apenas a superficialidade duma multidão que aperta Jesus de todos os lados quase O sufocando (cf. Lc 8, 42). Ao contrário, o Senhor sente a força da unção divina que chega às bordas do seu manto.

É preciso chegar a experimentar assim a nossa unção, com o seu poder e a sua eficácia redentora: nas «periferias» onde não falta sofrimento, há sangue derramado, há cegueira que quer ver, há prisioneiros de tantos patrões maus. Não é, concretamente, nas auto-experiências ou nas reiteradas introspecções que encontramos o Senhor: os cursos de auto-ajuda na vida podem ser úteis, mas viver a nossa vida sacerdotal passando de um curso ao outro, de método em método leva a tornar-se pelagianos, faz-nos minimizar o poder da graça, que se activa e cresce na medida em que, com fé, saímos para nos dar a nós mesmos oferecendo o Evangelho aos outros, para dar a pouca unção que temos àqueles que não têm nada de nada.

O sacerdote, que sai pouco de si mesmo, que unge pouco – não digo «nada», porque, graças a Deus, o povo nos rouba a unção –, perde o melhor do nosso povo, aquilo que é capaz de ativar a parte mais profunda do seu coração presbiteral. Quem não sai de si mesmo, em vez de ser mediador, torna-se pouco a pouco um intermediário, um gestor. A diferença é bem conhecida de todos: o intermediário e o gestor «já receberam a sua recompensa». É que, não colocando em jogo a pele e o próprio coração, não recebem aquele agradecimento carinhoso que nasce do coração; e daqui deriva precisamente a insatisfação de alguns, que acabam por viver tristes, padres tristes, e transformados numa espécie de coleccionadores de antiguidades ou então de novidades, em vez de serem pastores com o «cheiro das ovelhas» – isto vo-lo peço: sede pastores com o «cheiro das ovelhas», que se sinta este –, serem pastores no meio do seu rebanho, e pescadores de homens. É verdade que a chamada crise de identidade sacerdotal nos ameaça a todos e vem juntar-se a uma crise de civilização; mas, se soubermos quebrar a sua onda, poderemos fazer-nos ao largo no nome do Senhor e lançar as redes. É um bem que a própria realidade nos faça ir para onde, aquilo que somos por graça, apareça claramente como pura graça, ou seja, para este mar que é o mundo actual onde vale só a unção – não a função – e se revelam fecundas unicamente as redes lançadas no nome d’Aquele em quem pusemos a nossa confiança: Jesus.

Amados fiéis, permanecei unidos aos vossos sacerdotes com o afecto e a oração, para que sejam sempre Pastores segundo o coração de Deus.

Amados sacerdotes, Deus Pai renove em nós o Espírito de Santidade com que fomos ungidos, o renove no nosso coração de tal modo que a unção chegue a todos, mesmo nas «periferias» onde o nosso povo fiel mais a aguarda e aprecia. Que o nosso povo sinta que somos discípulos do Senhor, sinta que estamos revestidos com os seus nomes e não procuramos outra identidade; e que ele possa receber, através das nossas palavras e obras, este óleo da alegria que nos veio trazer Jesus, o Ungido. Amém.
www.vatican.va

quinta-feira, 28 de março de 2013


Quinta - feira Santa

Instituição da Eucaristia e Instituição do Sacerdócio

Lavar os pés, um gesto com muitos significados...

Dar o pão uns aos outros,
partilhar uns com os outros,
ouvirem uns aos outros,
aproximarem uns dos outros,
dar as mãos,
abraçarem-se,
fazer o que Ele nos fez.

Os sacramentos em nossa vida- parte 4


Os Sacramentos em nossa vida – Parte 4


Eucaristia  

Eucaristia: significa “Ação de Graças”.
 É assim que o conjunto da celebração é
designado mas também, por oposição à
liturgia da palavra – a Segunda parte da
Missa com a oração eucarística. O pão consagrado que recebemos na missa também chamamos de Eucaristia, e que adoramos em todo o tempo. Quando queremos dizer que o sacrifício de Jesus se torna o sacramento da Eucaristia é o centro e o coração de toda a liturgia da Igreja de Jesus Cristo. Pois nela é que se cumpre - dia após dia, em toda a terra – a missão confiada aos apóstolos por Jesus, na vigília da sua Paixão. Ele disse-lhes: “Fazei isto em memória de mim.” Por isso a nossa celebração está fundada sobre o memorial da última ceia de Jesus, tal como São Paulo relata no seu testemunho desta sagrada tradição.
“Porque recebi do Senhor o que vos transmiti: O senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão, e, depois de dar graças, partiu-o e disse: ‘Isto é meu corpo, que se dá por vós; farei isto em memória de mim. ’ E do mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a nova Aliança em meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim’.” (1ª Coríntios 11,23-25)
Sacrifício: “O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício Eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue, para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar, o Sacrifício da Cruz e para confiar assim à Igreja a Sua esposa amada o memorial da Sua Morte e Ressurreição” (Concílio Vaticano II, Sacrosanctum Concilium 47).

segunda-feira, 25 de março de 2013

Domingo de Ramos


Trechos da Homilia do Papa Francisco

1. Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d’Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19, 38).

Multidão, festa, louvor, bênção, paz: respira-se um clima de alegria. Jesus despertou tantas esperanças no coração, especialmente das pessoas humildes, simples, pobres, abandonadas, pessoas que não contam aos olhos do mundo. Soube compreender as misérias humanas, mostrou o rosto misericordioso de Deus e inclinou-Se para curar o corpo e a alma.

Assim é Jesus. Assim é o seu coração, que nos vê a todos, que vê as nossas enfermidades, os nossos pecados. Grande é o amor de Jesus! E entra em Jerusalém assim com este amor que nos vê a todos. É um espectáculo lindo: cheio de luz – a luz do amor de Jesus, do amor do seu coração –, de alegria, de festa...

... E aqui temos a primeira palavra que vos queria dizer: alegria! Nunca sejais homens e mulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais! Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do facto de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, que está no meio de nós; nasce do facto de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis… e há tantos! E nestes momentos vem o inimigo, vem o diabo, muitas vezes disfarçado de anjo, e insidiosamente nos diz a sua palavra. Não o escuteis! Sigamos Jesus! Nós acompanhamos, seguimos Jesus, mas sobretudo sabemos que Ele nos acompanha e nos carrega aos seus ombros: aqui está a nossa alegria, a esperança que devemos levar a este nosso mundo. E, por favor, não deixeis que vos roubem a esperança! Não deixeis roubar a esperança… aquela que nos dá Jesus!

2. Segunda palavra. Para que entra Jesus em Jerusalém? Ou talvez melhor: Como entra Jesus em Jerusalém? A multidão aclama-O como Rei. E Ele não Se opõe, não a manda calar (cf. Lc 19, 39-40). Mas, que tipo de Rei seria Jesus? ...
...Este é o Salvador. Jesus não entra na Cidade Santa, para receber as honras reservadas aos reis terrenos, a quem tem poder, a quem domina; entra para ser flagelado, insultado e ultrajado, como preanuncia Isaías na Primeira Leitura  (cf. Is 50, 6); entra para receber uma coroa de espinhos, uma cana, um manto de púrpura (a sua realeza será objecto de ludíbrio); entra para subir ao Calvário carregado com um madeiro. E aqui temos a segunda palavra: Cruz. Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz. E é precisamente aqui que refulge o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! Vem-me à mente aquilo que Bento XVI dizia aos Cardeais: Vós sois príncipes, mas de um Rei crucificado. Tal é o trono de Jesus. Jesus toma-o sobre Si… Porquê a Cruz? Porque Jesus toma sobre Si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, incluindo o nosso pecado, o pecado de todos nós, e lava-o; lava-o com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus. Olhemos ao nosso redor… Tantas feridas infligidas pelo mal à humanidade: guerras, violências, conflitos económicos que atingem quem é mais fraco, sede de dinheiro, que depois ninguém pode levar consigo, terá de o deixar. A minha avó dizia-nos (éramos nós meninos): a mortalha não tem bolsos. Amor ao dinheiro, poder, corrupção, divisões, crimes contra a vida humana e contra a criação! E também – como bem o sabe e conhece cada um de nós - os nossos pecados pessoais: as faltas de amor e respeito para com Deus, com o próximo e com a criação inteira. E na cruz, Jesus sente todo o peso do mal e, com a força do amor de Deus, vence-o, derrota-o na sua ressurreição. Este é o bem que Jesus realiza por todos nós sobre o trono da Cruz. Abraçada com amor, a cruz de Cristo nunca leva à tristeza, mas à alegria, à alegria de sermos salvos e de realizarmos um bocadinho daquilo que Ele fez no dia da sua morte.

3. Hoje, nesta Praça, há tantos jovens. Desde há 28 anos que o Domingo de Ramos é a Jornada da Juventude! E aqui aparece a terceira palavra: jovens! Queridos jovens, vi-vos quando entráveis em procissão; imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes um parte importante na festa da fé! Vós trazeis-nos a alegria da fé e dizeis-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre: um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! Coração jovem! Com Cristo, o coração nunca envelhece. Entretanto todos sabemos – e bem o sabeis vós – que o Rei que seguimos e nos acompanha, é muito especial: é um Rei que ama até à cruz e nos ensina a servir, a amar. E vós não tendes vergonha da sua Cruz; antes, abraçai-la, porque compreendestes que é no dom de si, no dom de si, no sair de si mesmo, que se alcança a verdadeira alegria e que com o amor de Deus Ele venceu o mal. Vós levais a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo. Levai-la, correspondendo ao convite de Jesus: «Ide e fazei discípulos entre as nações» (cf. Mt 28, 19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano. Levai-la para dizer a todos que, na cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz. Queridos amigos, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI, também eu, desde hoje, me ponho a caminho convosco. Já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da Cruz. Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro. Os jovens devem dizer ao mundo: é bom seguir Jesus; é bom andar com Jesus; é boa a mensagem de Jesus; é bom sair de nós mesmos para levar Jesus às periferias do mundo e da existência. Três palavras: alegria, cruz, jovens.

Peçamos a intercessão da Virgem Maria. Que Ela nos ensine a alegria do encontro com Cristo, o amor com que O devemos contemplar ao pé da cruz, o entusiasmo do coração jovem com que O devemos seguir nesta Semana Santa e por toda a nossa vida. Assim seja.

Conteúdo completo em : http://www.vatican.va

sábado, 23 de março de 2013

ORAÇÃO DOS CINCO DEDOS


Escrita por Jorge Mario Bergoglio

1. polegar é mais próximo de você. Então comece a orar por aqueles mais próximos a você. Eles são os mais facilmente lembrados. Orar por nossos entes queridos é um "dever doce."

2. O dedo seguinte é o indicador . Ore por aqueles que vão ensinar, instruir e curar. Isso inclui professores, catequistas, médicos e os sacerdotes. Eles precisam de apoio e sabedoria para indicar a direção correta para os outros. Mantenha-os sempre presentes em suas orações.

3. O próximo dedo é o mais alto . Ela nos lembra dos nossos líderes. Ore para o presidente, congressistas, empresários e gestores. Essas pessoas dirigem os destinos de nossa nação e orientam a opinião pública. Precisam da orientação de Deus.

4. O quarto dedo é o nosso dedo anelar . Embora muitos fiquem surpresos, é o nosso dedo mais fraco, como pode te dizer qualquer professor de piano. Ele deve lembrar-nos a rezar para os fracos, com muitos problemas ou prostrado pela doença. Eles precisam da sua oração dia e noite. Nunca será demais orar por eles. Você também deve orar pelos casamentos.

5. E por último, é o nosso dedo mindinho , o dedo menor de todos, que é a forma como vemos a nós mesmos diante de Deus e dos outros. Como a Bíblia diz que "os últimos serão os primeiros". Seu dedo mindinho deve lembrá-lo de orar por você. Após ter orado para os outros quatro grupos, você verá suas próprias necessidades na perspectiva correta, e assim você rezará melhor por seus problemas.

terça-feira, 19 de março de 2013

Solenidade de São José


Homilia do Papa Francisco

Queridos irmãos e irmãs!

Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.

Saúdo, com afeto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.

Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).

Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.

Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projeto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!

Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!

E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.

Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.

A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!

Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.

Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.

Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!

Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amen.

São José


TERÇO DE SÃO JOSÉ

Nas contas do Pai-Nosso: Meu glorioso São José, nas vossas maiores aflições e tribulações não vos valeu o anjo do Senhor?
Valei-me, São José!
Nas contas da Ave-Maria: São José, valei-me!
No final de cada dezena: Jesus, Maria e José, a minha família vossa é!
Concluir o terço com este oferecimento: A vós, glorioso São José, ofereço este terço em louvor e glória de Jesus e de Maria, para que seja minha luz e guia, minha proteção e defesa, minha fortaleza e alegria em todos os meus trabalhos e tribulações e, principalmente, na hora da agonia.
Pelo nome de Jesus, pela glória de Maria, imploro o vosso poderoso patrocínio, para que me alcanceis a graça que tanto desejo.
Falai em meu favor, advogai a minha causa no céu, e na terra alegrai a minha alma, para honra e glória vossa, de Jesus e de Maria. Amém!

segunda-feira, 18 de março de 2013

Brasão do Papa Francisco



A Santa Sé divulgou, na manhã desta segunda-feira, 18, o brasão do Papa Francisco. O símbolo possui a mensagem "Miserando atque eligendo" que significa "Com misericórdia, o elegeu".

Nos traços essenciais, o Papa Francisco decidiu manter seu brasão anterior, escolhido desde sua consagração episcopal e caracterizado por uma simples linearidade.

O escudo azul é coberto por símbolos da dignidade pontifícia, iguais aqueles de Bento XVI (mitra posicionada entre chaves de ouro e prata entrecruzadas, unidas por um cordão vermelho). No alto, está o emblema da ordem de proveniência do Papa, a Companhia de Jesus: um sol radiante e flamejante carregado com as letras, em vermelho, IHS, monograma de Cristo. A letra H é coberta por uma cruz em ponta e três pregos em preto.

Abaixo encontram-se a estrela e a flor de nardo (cacho de uva). A estrela, de acordo com a antiga tradição aráldica, simboliza a Virgem Maria, mãe de Cristo e da Igreja; enquanto a flor de nardo (cacho de uva) indica São José, patrono da Igreja.

Na tradição da iconografia hispânica, de fato, São José é representado com um ramo de nardo nas mãos. Colocando no seu escudo tais imagens, o Papa pretendeu exprimir a própria particular devoção à Virgem Santíssima e a São José.

Papa Francisco


Encontro de Catequese
Catequizando:- ------------------------------------------------------------- Data:- ----/-----/---------
Catequista:- ------------------------------------------------- Paróquia:- -------------------------------

Papa Francisco

Seu nome de batismo é Jorge Mario Bergoglio.
Nasceu em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina.
É um dos cinco filhos do Sr. Mario e da dona Regina, seu pai era ferroviário e sua mãe dona de casa.
 Quando adolescente, achava bonita a menina que morava perto de sua casa, lhe escreveu até um bilhetinho: “Se você não casar comigo, serei padre!” – E os anjos disseram: AAAMÉÉÉM!
Formou-se engenheiro químico, mas escolheu ser um sacerdote, entrando para o seminário em Villa Devoto. Em março de 1958, ingressou no noviciado da Companhia de Jesus (jesuítas). Em 13 de dezembro de 1969, foi ordenado sacerdote.
Em 20 de maio de 1962 foi nomeado Bispo, depois disso foi nomeado Arcebispo em Buenos Aires, depois foi Cardeal.
Tornou-se Papa no dia 16 de março de 2013.
Ficou conhecido pela humildade pessoal, por conservar a doutrina da Igreja e pelo compromisso com a justiça social.
O que significa Papa? Papa vem de pastor, pai, paizinho.
A mesma missão que Jesus exercia na terra, exerce hoje o Papa. A obra do Papa é a Obra de Cristo.
Escutemos a voz do papa. Ele nos fala em nome de Jesus.
Viva o Papa Francisco!

quinta-feira, 14 de março de 2013

"Urbi et Orbi":


Palavras do Papa Francisco , logo após ser eleito:

Irmãos e irmãs, boa-noite!

Vós sabeis que o dever do Conclave era dar um Bispo a Roma. Parece que os meus irmãos Cardeais tenham ido buscá-lo quase ao fim do mundo… Eis-me aqui! Agradeço-vos o acolhimento: a comunidade diocesana de Roma tem o seu Bispo. Obrigado! E, antes de mais nada, quero fazer uma oração pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde.

[Recitação do Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai]

E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo... este caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade. Espero que este caminho de Igreja, que hoje começamos e no qual me ajudará o meu Cardeal Vigário, aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta cidade tão bela!

E agora quero dar a Bênção, mas antes… antes, peço-vos um favor: antes de o Bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que me abençoe a mim; é a oração do povo, pedindo a Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio esta oração vossa por mim.

[…]

Agora dar-vos-ei a Bênção, a vós e a todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade.

[Bênção]

Irmãos e irmãs, tenho de vos deixar. Muito obrigado pelo acolhimento! Rezai por mim e até breve! Ver-nos-emos em breve: amanhã quero ir rezar aos pés de Nossa Senhora, para que guarde Roma inteira. Boa noite e bom descanso!
Fonte: http://www.vatican.va

Funções do Papa


"Papa" é o título dado ao Bispo e Patriarca de Roma, supremo líder espiritual da Igreja Católica Apostólica Romana, e chefe do Estado da Cidade do Vaticano.

O primeiro Papa foi São Pedro, a quem Jesus Cristo disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja. A ti darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mateus, 16, 13-20).

Como Pedro terminou seus dias em Roma, no seio da Igreja Romana, dando aí o seu supremo testemunho de amor a Nosso Senhor, derramando seu sangue por Cristo, os Bispos de Roma são sucessores de Pedro. Como Pedro, a missão deles é sempre recordar, custodiar e proclamar a experiência fundamental da nossa fé: Jesus morto e ressuscitado é o Cristo, o Filho do Deus vivo, o Salvador! O Papa é, então, Sucessor de Pedro como Bispo da Arquidiocese de Roma.

O Sumo Pontífice exerce também um poder político como Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, donde detém os poderes legislativo, executivo e judicial. Nos dias de hoje, o papel político do Papa traduz-se no exercício de um cargo cerimonial, religioso e diplomático de grande importância, pois, ao mesmo tempo em que é soberano do menor país do mundo, também é líder de uma religião com bilhões de seguidores.

Vale lembrar que ninguém se faz Papa, não existe “candidatos” eleitos em votação democrática. É Deus quem o escolhe para colocá-lo à frente de Sua Igreja por meio de um Conclave (votação secreta dos cardeais com menos de 80 anos). O cargo é vitalício, e na história da Igreja, apenas quatro Pontífices renunciaram à Cátedra de Pedro. Bento XVI entra para a história como o 5º a renunciar como Bispo de Roma

O Papa, junto com seus sucessores, os bispos, são o fundamento visível da unidade da Igreja Católica. É ele quem deve confirmar os irmãos na fé, com espírito de serviço e caridade, pois esta foi a missão confiada a ele pelo próprio Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas” (João 21, 17).

O Papa dispõe, para os católicos, de autoridade religiosa em matéria de fé e moral. É igualmente quem aprova e, geralmente, preside as cerimônias de beatificação ou canonização, assim como nomeia os cardeais. O Concílio do Vaticano I, de 1869-1870, definiu o dogma da “Infalibilidade Papal”, pelo qual os pronunciamentos oficiais do Papa, em unidade com o colégio universal dos bispos, a respeito da fé e moral não apresentam possibilidade de erro. Seguir o Sumo Pontífice é a certeza de estar em comunhão plena com Cristo, por isso se diz que o Papa é fundamento visível da unidade.
Fonte: Pe. Marcelo Rossi em  http://devocaoefe.blogspot.com.br

ORAÇÕES

Estas orações eu encontrei por aí já sem a autoria, se forem suas me avise e darei o devido crédito.



quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus Papam

PAPA FRANCISCO 

Hoje, 16 de março de 2013, o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, 76 anos foi escolhido como o Bispo de Roma e novo Sucessor de Pedro. Ele agora será chamado pelo nome de Francisco . Que não era um dos favoritos. Sinal de que apesar de todas as especulações e muitos canditos favoritos, quem fez a escolha, através dos Cardeais foi novamente o Espírito Santo, a força que movimenta realmente a Santa Igreja.

 BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR !

domingo, 3 de março de 2013

Papa Bento XVI

... Sou simplesmente um peregrino que inicia a última etapa da sua peregrinação nesta terra. Mas quero ainda, com o meu coração, o meu amor, com a minha oração, a minha reflexão, com todas as minhas forças interiores, trabalhar para o bem comum, o bem da Igreja e da humanidade. E sinto-me muito apoiado pela vossa simpatia. Unidos ao Senhor, vamos para diante a bem da Igreja e do mundo. Obrigado!