quarta-feira, 27 de junho de 2012

SÃO PEDRO APÓSTOLO

O PRIMEIRO PAPA

Foi junto ao mar da Galileia que Pedro viu Jesus pela primeira vez. Ele e seu irmão André eram pescadores.
Jesus chamou-os e convidou-os a serem pescadores de gente (Mt 4,18-19). Eles atenderam a esse chamado abandonando tudo para seguir Jesus junto com os outros apóstolos. Jesus sempre reunia os doze apóstolos para ensiná-los e orientá-los em sua missão de Evangelizadores.
Eles presenciavam também as curas, expulsões de demônio, ressurreições que Jesus fazia como sinal de sua divindade.
Foi  Pedro quem primeiro confessou sua fé em Jesus, como salvador, quando disse diante de todos: "Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo" (Mt 16,16).
Devido a este ato de fé de Pedro, Jesus lhe disse:"Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e eu te darei as chaves do reino dos céus. Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus"(Mt 16,16-18).
Pedro tinha um grande amor por Jesus apesar de suas fraquezas e limitações. Durante a paixão de Jesus, por medo de ser preso também chegou a dizer às pessoas que não conhecia Jesus. Mas chorou amargamente, arrependendo de seu pecado.
 Após a sua Ressurreição, Jesus dá a Pedro o poder de confirmar a fé de seus irmãos, dizendo: "Apascenta minhas ovelhas...Apascenta meus cordeiros..."
Na manhã de Pentecostes, com a força do Espírito Santo, Pedro Testemunha sua fé em Cristo morto e ressuscitado e, após falar a uma multidão de homens e mulheres, Batiza três mil pessoas (Atos 2,32-40).
Também é atribuída a Pedro três epístolas do Novo Testamento realizando assim sua tarefa de representante de Cristo aqui na terra.
Mas nada foi fácil, tanto é  que Pedro foi perseguido, preso e crucificado. No momento de sua morte, pediu para que o crucificassem de cabeça para baixo, pois, não se achava digno de morrer igual a seu mestre.
São Pedro Apóstolo, rogai por nós!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Óbolo de São Pedro


Neste final de semana, dias 30 de junho e 1 de julho, quando se comemora o Dia dos Apóstolos Pedro e Paulo, a Igreja Católica no mundo inteiro celebra a Jornada da Caridade do Papa - a coleta do Óbolo de São Pedro,  quando cada católico é convidado a colaborar com as obras de auxílio do Santo Padre em favor dos mais pobres.
O que é e qual a origem do Óbolo de São Pedro?
O Óbolo de São Pedro é uma coleta anual que se faz em toda a Igreja para ser ofertada ao Santo Padre, a fim de ajudar na manutenção da Sé Apostólica e das obras de caridade do Sumo Pontífice em todo o mundo. O Óbolo de São Pedro tem sua origem e fundamentação espiritual no período apostólico, conforme indicado no livro dos Atos dos Apóstolos, quando a comunidade cristã nascente compreendeu a necessidade de prover a manutenção material dos que se dedicavam totalmente a missão de anunciar o Evangelho, a fim de poderem entregar-se inteiramente ao seu ministério, tomando cuidado também dos mais necessitados (At 4, 34-35; 11, 29-10).
O Papa João Paulo II ensina que “a base primeira para a manutenção da Sé Apostólica deve ser constituída pelas ofertas dadas espontaneamente pelos católicos de todo o mundo, e eventualmente também por outras pessoas de boa vontade. Isto corresponde à tradição que tem origem no Evangelho (Lc 10,7) e nos ensinamentos dos Apóstolos (1Cor 11,14)” (Carta ao Cardeal Secretário de Estado, 20 de Novembro de 1982). No final do século VIII, após sua conversão ao cristianismo, os anglo-saxões permaneceram espiritual e afetivamente tão vinculados ao Papa, Bispo de Roma, que decidiram enviar espontaneamente, de maneira perene, um contributo anual ao Santo Padre. Surge, assim, o “Denarius Sancti Petri”, o “Denário de São Pedro”, oferta que rapidamente se espalhou pelos países europeus. A prática da coleta anual para o Óbolo de São Pedro foi desenvolvida e organizada ao longo dos séculos até ser estabelecida de modo definitivo pelo Papa Pio IX através da sua Encíclica Saepe venerabilis, de 5 de Agosto de 1871. Hoje, a coleta é realizada em todo o mundo católico, coincidindo com o dia 29 de junho ou o domingo mais próximo da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.
Como os fiéis podem contribuir para o Óbolo?
A primeira forma de contribuir é participar das celebrações em honra dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, dedicando suas orações pelo Santo Padre, por suas necessidades e por toda a Igreja de Cristo. A segunda forma de contribuir é mais efetiva e nos compromete diretamente através da oferta material que se faz no ofertório da Santa Missa, em todas as celebrações realizadas na Solenidade dos Santos Apóstolos. A terceira forma de contribuir é ajudar a divulgar o Óbolo de São Pedro, esclarecendo e orientando os que ainda não conhecem esta iniciativa, e motivando os que já conhecem, mas não colaboram de modo efetivo.
O Papa Bento XVI nos recorda o significado particular do Óbolo com estas palavras: “O Óbolo de São Pedro é a expressão mais emblemática da participação de todos os fiéis nas iniciativas de caridade do Bispo de Roma a bem da Igreja universal. Trata-se de um gesto que se reveste de valor não apenas prático, mas também profundamente simbólico enquanto sinal de comunhão com o Papa e de atenção às necessidades dos irmãos; por isso, o vosso serviço possui um valor eclesial” (Discurso aos Sócios do Círculo de São Pedro, 25 de Fevereiro de 2006).
A que se destinam os recursos do Óbolo?
O Santo Padre Bento XVI reafirma que “a Igreja nunca poderá ser dispensada da prática da caridade enquanto atividade organizada dos fiéis. Por isso, é muito importante que a atividade caritativa da Igreja mantenha todo o seu esplendor e não se dissolva na organização assistencial comum” (Deus Caritas Est). As ofertas dos fiéis para o Santo Padre destinam-se, pois, a obras eclesiais, a iniciativas humanitárias e de promoção social, além da manutenção e sustento das atividades da Santa Sé.

Fonte: Paróquia Santa Rita de Cássia-RN

segunda-feira, 25 de junho de 2012



AMOR CRISTÃO

Amaremos o nosso nosso próximo e amaremos os que estão longe de nós.
Amaremos nossa pátria e amaremos a pátria dos outros.

Amaremos nossos amigos e amaremos os nossos inimigos...
Amaremos os que riem de nós, os que nos desprezam, os que se nos opõem, os que nos perseguem.

Amaremos os que merecem ser amados e os que não merecem.
amaremos os nossos adversários; e nenhum homem poderá ser nosso inimigo.

Amaremos, por fim, o nosso tempo, a nossa civilização, a nossa técnica, a nossa arte, o nosso esporte o nosso mundo.
Amaremos esforçando-nos por compreender, por comunicar, por estimar, por servir,por sofrer.
(Paulo VI)

terça-feira, 19 de junho de 2012

SANTIDADE


VIVA SÃO JOÃO !

CELEBRADO NO DIA 24 DE JUNHO

NASCIMENTO
Seus pais Isabel e Zacarias, sendo já velhos ainda não tinham filhos, pois Isabel era estéril. Certo dia, quando Zacarias que era sacerdote, estava no templo oferecendo o incenso, o anjo Gabriel lhe apareceu e lhe disse que sua mulher Isabel lhe daria um filho que iria se chamar João.  Zacarias não acredita e por isso fica mudo até o dia de dar o nome ao menino.

O PRECURSOR
Percebemos, no Evangelho, a importância que João Batista teve na vida de Jesus, sendo seu primo e precursor. Ele foi enviado por Deus para preparar a chegada do Messias, Jesus Cristo.

O PRIMO DE JESUS
 Isabel  mãe de João, era prima de Maria.
Um dos mais lindos textos do Evangelho relata o encontro de Maria e Isabel grávida de João. Isabel, assim que ouviu a saudação de Maria, sentiu a criança se agitar no seu ventre e cheia do Espírito Santo, bendisse a Maria como mãe de Jesus. (Lucas 1, 39-45)

BATISTA
Ao atingir a maturidade, João se encaminhou para o deserto e, nesse ambiente, preparou-se, através da oração e da penitência, para cumprir sua missão. Através de uma vida extremamente coerente, não cessava jamais de chamar os homens à conversão, advertindo: " Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está próximo". João Batista passou a ser conhecido como profeta e batista, porque alertava o povo para a proximidade da vinda do Messias e praticava um ritual (Batismo) de purificação corporal por meio de imersão dos fiéis na água, para simbolizar uma mudança interior de vida.
João batizou Jesus, embora não quisesse fazê-lo, dizendo: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim ?" (Mt 3:14). Mais tarde, João foi preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida imoral do governante. Marcos relata, em seu evangelho (6:14-29), a execução: Salomé, filha de Herodíades, mulher de Herodes, pediu a este, por ordem da mãe, a cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja. O corpo de João foi, segundo Marcos, enterrado por seus discípulos.

ORAÇÃO A SÃO JOÃO BATISTA

Glorioso S. João Batista, que fostes santificado no seio materno, ao ouvir vossa mãe a saudação de Maria Santíssima, e canonizado ainda em vida, pelo mesmo Jesus Cristo, que declarou solenemente não haver entre os nascidos de mulheres, nenhum maior do que vós; por intercessão da Virgem e pelos infinitos merecimentos do seu divino Filho, de quem fostes precursor, anunciando-o como Messias e apontando-o como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo, alcançai-nos a graça de darmos também nós testemunhos da verdade e até, se preciso for, com o próprio sangue, como o fizestes vós, degolado iniquamente por ordem de um rei cruel e sensual, cujos desmandos e caprichos havíeis justamente verberado.
Abençoai esta vossa casa e fazei que aqui floresçam todas as virtudes que praticastes em vida, para que, verdadeiramente animados do vosso espírito, no estado em que Deus nos colocou, possamos um dia gozar convosco da bem-aventurança eterna. Assim seja.
São João, pregador da penitência, rogai por nós. 
São João, precursor do Messias, rogai por nós. 
São João, alegria do povo, rogai por nós.




sábado, 16 de junho de 2012

Celebração dos 70 anos da Diocese de Leopoldina

 
    Já são 70 anos que nos separam daquele 28 de março de 1942 que dividiu a história das cidades de nossa Diocese e a história de tantas pessoas. Uma longa caminhada, sem dúvidas, entre luzes e sombras, entre graça e pecado, entre encontros e desencontros tudo registrado nos anais diocesanos, nos pergaminhos da eternidade. Êxitos e fracassos marcando o caminho. A história não é mais a mesma quando a natureza divina se mistura com a nossa natureza. Por isso a nossa história  hoje não é mais a mesma  de 70 anos atrás. Tudo isso nos leva a agradecer, a cantar um canto novo e celebrar um júbilo sem fim. Que as saudades do ontem e as preocupações do amanhã não estraguem o nosso hoje  que nos cabe viver intensa e pastoralmente. Celebrar 70 anos é celebrar uma história que fala de tantas e tantas pessoas, de tantos e tantos fatos, de tantas buscas, de épocas diferentes, mas com um único objetivo: fazer os filhos se encontrarem com o Pai que está no céu e que caminha conosco. O ano de 1942 é memória viva de poucos, mas  o ano de 2012 é celebração de todos os que têm a necessidade de encontrar e amar Jesus e guardá-lo no coração como Maria o fez. Daí nasce a contemplação de uma história de serviço no sentido de viver a sua desafiadora identidade que é sinal da presença do anúncio do Reino. Olhar para trás e medir os acertos e falhas e debruçar sobre o futuro, a fim de traçar os rumos a seguir. No passado a Diocese cresceu e se renovou no clima do Concílio Vaticano II, e nas conquistas especificamente nossas. Temos uma história e a ela devemos ser fiéis. Não vamos começar tudo de novo, mas continuar caminhando, olhando o que passou
para sonhar tempos melhores, para sonhar novos projetos e realizações pastorais. A alegria jubilar não seria completa se o olhar não se voltasse para aquela que, com plena obediência ao Pai, gerou, cuidou, educou. acompanhou para nós o Filho de Deus. O afeto irrigava a vida de Maria. É assim que Lucas melhor caracterizou a jovem Maria de Nazaré. Em cada vivência nas pequenas e grandes coisas, na eloquência dos fatos ou no silêncio de Deus, quando tudo era claro ou quando a nebulosidade dos mistérios escondia o real significado do momento. A capacidade de guardar no coração, a capacidade de perceber os tons, as nuanças, cada traço de cada realidade. Maria, a qualidade de quem passa todas as coisas pelo coração. Era ali, no coração, que acolhia todos os fatos e pessoas.É ali que ela acolhe toda a Diocese de Leopoldina. A realidade é abraçada antes  de qualquer julgamento ou avaliação. No coração de Maria não existe nem preconceito nem discriminação. É olhar atento de quem vê a realidade com abertura ampla da alma. Quando as coisas são passadas  pelo coração, voltam diferentes para a realidade. Tudo que passa pelo coração recebe amor. São realidades amorizadas que mudam a pessoa e a realidade, mudam o ambiente e os que estão perto. E Maria guardava todas as coisas meditando-as em seu coração. Esse é o aprendizado que precisamos. Tudo que chega a nós, tudo que vivemos e ouvimos, tudo o que vemos, lemos, sentimos, enfim todas as coisas sendo acolhidas, filtradas, renovadas, guardadas e devolvidas à realidade, modificadas. Maria do Imaculado Coração, acolhe nossa Diocese em teu íntimo, acolhe todos os bispos que por aqui passaram e os que vão passar, acolhe os padres do passado,  do presente e do futuro, acolhe os administradores, acolhe todos os nossos leigos comprometidos ou não, sem os quais nada seríamos. Acolhe e guarda-nos na força do teu amor. Quando estivermos perdidos venha ao nosso encontro e encontra-nos vivendo no templo das paróquias, das Igrejas e dos seminários como vimos no evangelho de hoje, que é quase uma antecipação, uma síntese, uma miniatura do que Jesus nai fazer quando crescer. Deixará sua casa, entrará em discussão com os que se consideram donos da religião, despertará admiração porque fala com uma autoridade desproporcional a sua condição de simples artesão de uma cidadezinha periférica. Podemos recordar atitudes e frases de Jesus no templo e em sua vida. Com efeito analisando a narrativa, veremos que ela contém todos os pormenores de sua vida futura. Jesus adolescente perde-se em Jerusalém e Jesus adulto morrerá em Jerusalém, O adolescente Jesus perde-se numa festa de Páscoa. E Jesus adulto dará sua vida na Páscoa. Jesus adolescente é encontrado depois de três dias e três depois de sua morte é encontrado ressuscitado. Para se perder em Jerusalém o menino teve que subir da Galileia.Para dar sua vida em Jerusalém, Jesus também teve que subir da galileia. Perante a angústia de seus pais, O adolescente Jesus dize-lhes que sua perda é necessária  Perante a angústia de seus discípulos, Jesus lhes diz que sua morte é necessária. Quando Jesus explica porque razão se perdeu, seus pais não compreenderam as suas palavras. Quando Jesus explica o porque da sua paixão, os discípulos não compreenderam estas palavras. Quando se perde, Jesus repreende seus pais: por que me procuráveis? Quando Jesus morre, repreende as mulheres que o procuram: Por que buscais entre os mortos aquele que vive? O adolescente Jesus se perde para estar com seu Pai. Jesus ao morrer entrega o seu espírito ao Pai. A par de um evento familiar Lucas compôs um relato cristológico. Maria não entendeu o que seu filho dizia, mas guardou tudo no coração. Com doze anos se ocupava das coisas do Pai. Toda a nossa Diocese deve também fazer o mesmo. Nós temos o mesmo Pai e portanto os mesmos assuntos e urgências que Jesus e que não podem esperar até amanhã. Não deixemos nada para amanhã. Há demasiadas manhãs em nossa vida. Demasiadas protelações. Ocupar-nos das coisas de Deus é o nosso necessário. Foi a grande lição que Jesus nos deixou, quando tinha apenas 12 anos. Ocupemo-nos das coisas do Pai. Ocupando-nos da nossa Diocese.
    Segurando firme na mão da esperança é hora de avançar. Existe tantos retalhos de nossa vida espalhados por aí esperando ser costurados pela linha do amor comprometido com a Diocese. E, como Jesus, que nossa Diocese cresça em idade, em maturidade, em sabedoria e Graça diante de Deus e dos homens na certeza de que Maria vai nos guardar em seu imaculado coração. 28/03/2012
 (Monsenhor Waltencyr Alves Rodrigues -Pároco da Paróquia de Sant'Anna -Pirapetinga MG)

Vocação: um chamado e uma resposta de vida - final

Características de um bom catequista


Espiritualidade profunda - rezar e testemunhar o cristianismo, não perder nunca a intimidade com Deus.
Integração na comunidade - participar ativamente de toda a vida da Igreja. O catequista deve exercer o seu ministério de forma continuada e permanente.
Senso crítico - ler,estudar e analisar coerentemente os fatos da Igreja e do mundo. A alienação é um mal que jamais deve tomar o catequista.
Animação - Saber ouvir e dialogar, buscar não mostrar dúvidas e insegurança. animar de tal forma o encontro de catequese, que leve o catequizando a um conhecimento gostoso da doutrina da igreja.
Qualidades humanas - didática... psicologia... equilíbrio... carinho...
Formação doutrinária - Buscar conhecer a doutrina católica, estudar sobre seus diversos aspectos, através de leituras, cursos,etc...
Ser catequista não é ser professor. Aulas são dadas na escola, onde existe uma preocupação de informar o aluno na matéria que se ministra. Encontro de catequese tem a preocupação de anunciar Jesus, levar a uma aproximação maior à Igreja e formar integralmente a pessoa humana.
Por ser considerado pelas crianças como modelo, o catequista deve dar testemunho daquilo que prega. DEVE VIVER O QUE ANUNCIA.
O essencial a um bom catequista é o 
AMOR.
COMPREENSÃO 
CARINHO
DEDICAÇÃO 
ATENÇÃO
PREPARAÇÃO
SERVIÇO


Catequistas esta é a última postagem da série de 4 postagens para a sua formação inicial, este estudo foi preparado pela coordenadora (Anna Ferreira) da catequese da paróquia de Sant'Anna  em Pirapetinga ,MG. Espero que vocês  façam bom uso.Isso é apenas o básico. Continue a sua formação que como já foi falado anteriormente, deve ser permanente. Sempre que for possível postarei novos estudos. Caminhemos!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Corpus Christi

EUCARISTIA: DEUS FEZ-SE PRESENTE
Tomai, todos, e comei... Tomai, todos e bebei... . É banquete, é festa, porque o próprio Jesus convida seus amigos mais íntimos para participarem de sua intimidade com o Pai e o faz oferecendo uma refeição. É amigo que faz festa para seus amigos. Nessa festa celebra-se a vida.
A intenção de Jesus é clara: comer e beber, celebrar uma refeição, reunir-se em torno de uma mesa na intimidade de amigos, numa relação fraterna, completa, no compromisso de servir, significando o gesto do Lava-pés.
A Eucaristia é o mistério da nossa fé, mas também é o mistério do amor. É o ápice da nossa religião, é o centro e ponto culminante de toda a vida cristã. Cristão é aquele que procura viver, no hoje da vida, aquilo que era a atitude de Jesus, e a atitude de Jesus para com os homens é a mesma atitude do Pai para com o Filho. Pela Eucaristia nós testemunhamos nosso cristianismo, marcado pelos mesmos valores de Cristo. Celebramos nossa intimidade e nossa entrega aos irmãos. Quando celebramos a Eucaristia, criamos Igreja, comunidade, onde Jesus se dá como alimento para todos sem distinção, fazendo florescer em nós os valores dos dons recebidos por Deus e colocados em favor dos irmãos.
A Eucaristia é o sacramento que realiza o que é celebrado: Cristo Ressuscitado continua realizando sua missão salvífica. Continua se entregando por amor. Cristo se dá como alimento para nos fortalecer na caminhada, isto é gesto de amor e de vida. Por isso é o sacramento central da vida cristã. Ela reúne todos em torno da mesa. Assim, celebrar a memória é nossa história.
A Eucaristia é o Memorial da Morte e Ressurreição do Senhor, é o sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, Banquete Pascal, em que se recebe Jesus Cristo. A alma se enche de graças e nos é concedido o penhor da glória futura.
Jesus instituiu a Sagrada Eucaristia na sinagoga de Cafarnaum, depois da multiplicação dos pães com as palavras: o pão que vos darei é a minha carne e a bebida é o meu sangue. Era a primeira Missa.
A Eucaristia é celebrada a cada dia como uma nova oferenda de Jesus. Surgiram no decorrer da história vários milagres, comprovando a presença real de Jesus na Eucaristia, um deles é o Milagre de Lanciano, no século VII, na Igreja de São Legonciano, um monge tinha fortes dúvidas com relação à presença real de Cristo na Eucaristia. Um dia, na missa, depois da consagração, a hóstia que tinha nas mãos se transformou em carne viva, e o vinho em sangue vivo que em seguida se coagulou em cinco grânulos desiguais. Depois de 12 séculos, a carne e o sangue deixados no estado natural, ainda se conservam. Em 1981 foram analisados cientificamente. O resultado: a carne pertencia à espécie humana e é um coração completo na sua estrutura essencial. Com isto Jesus quis mostrar que está ali por amor. A equipe de cientistas, ao ter o resultado da pesquisa, mandou um telegrama ao pároco da Igreja onde se encontram as relíquias, no seguinte teor: E o Verbo se fez carne. As relíquias, estão num relicário, em Lanciano. Todos os que quiserem podem vê-las.
É Cristo mesmo, Sumo Sacerdote eterno da Nova Aliança, que, agindo pelo ministério dos sacerdotes, oferece o Sacrifício Eucarístico. E é também o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do Pão e do Vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico.    

terça-feira, 5 de junho de 2012

Vocação: Um chamado e uma resposta de Vida 3

Espiritualidade do Catequista


Espírito é a força que nos convida a viver de corpo e alma. É o Espírito que nos deve animar a partir de dentro na realização de nossa atividade catequética.
Espiritualidade vem de "Epritus" mas também de "Spirare" = Soprar. Sopro é vida. é o que acontece em nossa vida: Um sopro, um ardor, uma unidade, energia de vida.
Espiritualidade é uma vida guiada pelo Espírito; é o cultivo da presença do Espírito, que com a graça de Deus, anima a vida e as ações do cristão e da comunidade, estimulando as iniciativas em favor do Reino de Deus.
Espiritualidade é a capacidade que tem o ser humano de dialogar e entrar em harmonia com os apelos que vêem do interior.
A espiritualidade nos leva a fazer perguntas e encontrar novas respostas. Por isso, em cada situação, em cada realidade é preciso redescobrir a espiritualidade.
O catequista pela sua missão, necessita não só de conhecimento teórico e intelectual, mas, acima de tudo, de conhecimento pessoal e concreto, de intimidade com Deus. O catequista deve viver apoiado pelo Espírito que o faz coerente no seu projeto de vida cristã.
Quando dizemos que alguém não tem "espírito", espiritualidade, queremos afirmar que não tem ideal de vida. É mais um boneco do que uma pessoa ou uma máquina.
A espiritualidade do catequista vai se lapidando a partir das relações que vive através de sua missão catequética. Pelo que ele  é e pelo que ele faz, deve responder às exigências de sua fé.
Uma espiritualidade, uma vida de fé, ajuda a realizar melhor a missão da catequese. Por isso, há uma íntima realização entre a missão do catequista e sua vida cristã. Quanto maior for a sua fé, a catequese será melhor realizada, e quanto melhor for a realização da catequese, mais madura será a fé do catequista.
A nossa espiritualidade não deve ser um departamento ou um compartimento de nossa vida. Ela deriva do nosso ministério que é o serviço da Palavra de Deus em comunhão profunda com a Igreja, sob a luz do Espírito Santo.
A Bíblia é alma; os Salmos são nossa oração privilegiada. Esta é a espiritualidade do discípulo.
Nós devemos alimentar a nossa espiritualidade escutando a Palavra - meditando a Palavra - rezando a Palavra - contemplando a palavra - para agir segundo a Palavra de Deus. É um costume dos monges, que nos ensinaram a leitura orante da Palavra de Deus.
Os documentos da catequese dizem, que não basta apenas entrar em contato com o que se diz de Jesus, mas é preciso entrar em Comunhão com Ele.
Nós catequistas temos que cultivar dois tipos de amor: o amor ao Reino de Deus e o amor aos catequizandos.

A nossa espiritualidade tem vários pontos:
* A Palavra de Deus - que é Jesus
* O Espírito Santo que é o nosso Mestre interior.
* A Igreja, à qual pertencemos e nela exercemos o ministério da Palavra,
* Os catequizandos com quem vivemos o nosso ministério;
*Nossa espiritualidade é a síntese entre nossa vida e fé.

A catequese é o caminho privilegiado de nossa santificação


Refletir:
* Há diversos aspectos para entender a espiritualidade.
*Como você a está entendendo?
* Você percebe que, nós catequistas, temos uma espiritualidade específica? Como comunicamos a nossa esperiência com Deus?
* Na sua vida pessoal como tem se manifestado essa busca de Deus?
Continua...

domingo, 3 de junho de 2012

Vocação: Um chamado e uma resposta de vida 2



Vocação na Vida do Catequista

O chamado de Deus pode se dar em algum momento decisivo através de uma mediação bem clara.Mas nem sempre é assim, o chamado pode se manifestar ao longo da vida. Deus faz seu apelo, mas não acontece só uma vez, pode haver um apelo muito forte inicialmente, mas, cada vez Deus faz novos apelos e pede novas opções. A vida é dinâmica, como também a vivência da vocação. Novas situações exigem novas iniciativas.

O chamado inicial se deu no seu Batismo. Os que seguem Jesus e são batizados formam a Igreja, ao entrarmos para a comunidade da igreja,assumimos também um compromisso, uma responsabilidade. "Ide, pois ensinai todas as nações; Batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). E o chamado se fortifica pela Crisma, mas mesmo assim, o chamado vai tomar forma diferenciada e específica pelas situações de vida e pelo chamado de Deus para tarefas diferentes.

Geralmente, o catequista é chamado lá mesmo na realidade em que se encontra, para assumir uma tarefa na sua comunidade: "fazer ecoar a Palavra de Deus", catequizar e anunciar a riqueza que nos foi dada na pessoa de Jesus Cristo e do Reino de Deus que Ele veio inaugurar.

A Vocação do Catequista tem suas exigências
Um sinal de que a gente é chamada a uma determinada tarefa de possuir certas qualidades, supõe também uma preparação dentro das possibilidades humanas. A vocação é graça e Deus sua força, mas também exige da pessoa chamada, esforços, para que Ele possa trabalhar através dela. Aí entra a necessidade de nos prepararmos, de desenvolvermos uma espiritualidade profunda, sólida que faz irradiar a alegria de ser cristão.Implica também em desenvolvermos dons específicos para sermos catequistas competentes, perseverantes e dedicados.

Para refletir

1- Como se deu a vocação de catequista na sua vida? Em que circunstâncias?
2- Quais mediações que Deus usou com você?
3-Como foi a sua resposta? Houve resistências? Como você venceu?

Pra rezar
Ler Jeremias 1, 4-10

Continua...

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Vocação: Um chamado e uma resposta de vida 1

   A Vocação do Catequista  -   Para estudar com carinho
Vamos ver de onde vem o chamado de Deus ao mistério de ser catequista.
   Ser catequista é um chamado de Deus que vem, geralmente, a nós através de uma mediação, não ouvimos a voz de Deus diretamente, nem O vemos, Deus se comunica conosco através de "sinais" ou mediações. Pode ser uma pessoa, uma leitura, o contato com a miséria humana, qualquer acontecimento, que faz um forte apelo a nós e que nos leva a um engajamento, a uma ação, a um compromisso.
    Aceitar a vocação de Catequista é tomar posição e responder "PRESENTE" quando a vida chama, não se mede pela importância de um cargo nem pelo tamanho da tarefa. A grandeza da vocação depende de você assumir por inteiro o seu lugar na Catequese. Trata-se de ser do modo mais generoso possível, aquela pessoa única e valiosa que Deus desde o começo quis que você fosse, em comunhão com todos os outros valiosos filhos do mesmo Deus. A resposta que Deus espera de cada um de nós é sim, mas um sim firme, não serve talvez"... "Quem pega no arado e olha para trás não é apto para o reino de Deus". Não podemos deixar pela vida marcas tortas de quem pegou no arado sem muita vontade de prosseguir no trabalho.A vida e a Catequese são coisa séria e só constrói alguma coisa que vale a pena quem vai fundo na vocação que Deus lhe apresenta.

   A vocação na Bíblia
   Para entender melhor como é que Deus chama, podemos ver como se dá a vocação na Bíblia.
   A Bíblia está cheia de relatos de chamados e todos têm praticamente o mesmo desenvolvimento:

  -Deus chama em uma situação concreta
  -Ele se manifesta por algum "sinal"
  -Confia a pessoa chamada uma missão ou tarefa
  -A pessoa chamada, muitas vezes, resiste ou questiona. As vezes tenta "fugir".
  -Deus promete sua ajuda e força
  -finalmente a pessoa assume a missão
  (Um aspecto interessante, na Bíblia, é que Deus chama jovens e idosos, homens e mulheres,                    
  todos  casados praticamente).

   Vamos aprofundar com um exemplo
   Antes de continuar nossa reflexão, vamos ler na Bíblia sobre a vocação de Moisés (Ex 3,1-15 e   
   4,10-17). 
   1 - Qual a situação concreta em que Deus chama? (cf vers 7)
   2 -Qual o sinal? (Vers 2)
   3-Qual a missão? (vers 10)
   4 -Moisés resiste? (3, 11-13 e 4, 10-17)
   5-Deus promete ajuda? Como? (4,10-17)
   6-Moisés assume sua missão como Todo o livro do Êxodo nos mostra.

CATEQUISTA


Receita de um Catequista
Pra se fazer um catequista é preciso
Uma xícara de doação. E mais...
-Uma porção de conhecimento
-Um coração pleno de amor
-Uma pitada de alegria
-Uma mente tocada pelo desejo de dar o melhor
-Pensamentos reluzentes
-Um grupo de crianças, jovens ou adultos com vontade de aprender.


Modo de fazer
Deixe os ingredientes ao alcance de todos. Junte carinho a gosto.
Se puder, coloque uma flor na sala de encontro. Ponha o fermento
da esperança e da boa vontade. E deixe crescer.
Enfeite com vida. Sirva com paciência, oferecendo bondade.
Dica: esta receita dá para todos!

Catequista você não só ouviu o chamado, mas foi escolhido.
Que seu exemplo possa ensinar muito.